segunda-feira, 4 de maio de 2020

Vênus e Lua

Vênus e a Lua brincam no céu felizes, marotas, destilando seu Amor, sua sensibilidade e sua Beleza em todos.

As Deusas dançam livres, leves, soltas e sorridentes sem culpa, cabrestos ou vergonha.

Desde Notre Dame temos o ponto mais alto de explosão do Sagrado Feminino na Torre Eiffel. A força das Sacerdotisas retorna.

É chegado o momento de subir no portal e expandir a força do Amor do Sagrado feminino depois de milênios de repressão.

A hora é agora. O momento é esse.

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Dark Side of the moon

Me sinto tão sozinha.
Sinto como se estivesse exausta e esgotada de tudo e de todos.
As pessoas com os mesmos problemas, querendo sempre a mesma atenção para sanar e exaltar seu ego.
Ninguém te escuta verdadeiramente.
Todos estão em uma espécie de hipnose zumbi em que se é impossível retirá-los dali. Você não consegue tirar ninguém da caverna de platão.
É necessário se libertar sozinho.
Mesmo com todo o sistema te manipulando e controlando fortemente para que você continue um zumbi. Sem alma e sem sentimentos.

Quem se importa hoje é visto como fracassado.
Quem destila e esbraveja ódio e destruição é visto como herói.

Como diz Roger Waters: PIGS run the world. FUCK THE PIGS!

Ao mesmo tempo em que se é necessário tudo que estamos vivendo na esperança de que as pessoas acordem e recobrem a consciência do absurdo em que estamos, o maior medo é nunca acordarem. Sempre continuarem defendendo o sistema mesmo que isso massacre, dizime todas elas.

A vontade é de ir embora, ir para outro país, outra dimensão em que as coisas não sejam tão dolorosas e sofridas e o Amor não seja visto como crime contra a humanidade.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Faxina da alma



Estava precisando fazer uma faxina em mim… 
Jogar alguns pensamentos indesejados fora, lavar alguns tesouros que andavam meio enferrujados. 
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais. Joguei fora alguns sonhos, algumas ilusões. Papéis de presente que nunca usei, sorrisos que nunca darei; joguei fora a raiva e o rancor das flores murchas que estavam dentro de um livro que não li. 
Olhei para meus sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas e as coloquei num cantinho, bem arrumadinhas, com bastante cuidado. 
Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão: paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras que nunca queria ter dito, mágoas, lembranças de um dia triste. Mas lá também havia coisas e boas. Aquela lua cor de prata, um pôr do sol, uma música. Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas lembranças. 
Aí, sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas. Joguei direto no saco de lixo os restos daquilo que pensei ser amor; peguei palavras cheias de mágoas que estavam na prateleira de cima, e também joguei fora, no mesmo instante. 
Outras coisas que ainda me ferem, coloquei num canto para depois ver o que farei com elas, talvez as mande para o lixão. Aí, fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é mais importante: o Amor, a Alegria, os Sorrisos e a Fé. Arrumei com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas, deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista. Coloquei nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de cima as da minha juventude e, pendurado bem à minha frente, coloquei a minha capacidade de amar e de recomeçar.
Carlos Favaro Fanta

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Luz.

Esta luz, tão necessária à vida, reluz em cada parte de si. É como se você fosse transparente. Ela preenche cada parte de seu corpo material, tornado-se um cordão de energia brilhante e desse cordão flui energia para cada um dos seus órgãos e células. Essa  energia de luz azul curativa e amor dá-lhes mais força. Velhas restrições que vinham de emoções obsoletas, dissolvem-se na luz. 

Cada célula do seu corpo, cada órgão desejam fazer aquilo para que foram criados. A luz penetra no medo e na ignorância e queima-os tal como a neblina da manhã se dissipa com a chegada do sol. A luz curadora chega até à sua medula, onde as células brancas do sangue se desenvolvem. Elas estão prontas para proteger este corpo. elas têm o poder para ir onde são necessárias, tomarem conta de algum problema que possa surgir. O seu corpo vive porque todas as suas partes estão em harmonia umas com as outras. Essa é a sua natureza e é seu desejo que se cumpra esse fluxo harmonioso.  

Lembremo-nos sempre que estamos a remover séculos em busca desta singular missão, e é impregnados do mais puro amor incondicional, que formamos uma grande força curativa  estendida até os altos planos dos céus. Esta Força vêm trazer paz e harmonia ao nosso coração e a luz que necessitamos para irradiar a todos os que nos rodeiam. Mais uma vez te lembramos que a luz está dentro de ti, a partícula de luz do criador está em ti. Só tens de a descobrir e ascender até Mim. 

Juliana pelo espírito de: Alice em: (20/10/2007) 
 

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quinta-feira, 30 de junho de 2016

Bondade


Ser bom não tem a ver com religião, com promessas. com sacrifícios, ou fazer algo para ganhar algo em troca.

A bondade, por mais que nós seres humanos as vezes não consigamos entender, é simplesmente ter empatia pelo outro. Se ver no lugar do outro. E existe muita bondade no mundo, Por mais que a mídia, os exemplos e muitas outras coisas que vemos cotidianamente nos insista em nos mostrar que só há o o lado ruim da coisa.

Temos que nos unir a esse sentimento, a esta empatia e não importa se sua ação é menor ou maior em escala de bondade, por mais que pareça clichê, o importante é sim fazer o bem sem olhar a quem, independente de como seja feito, e qual a medida da sua ação, pois assim ajudamos a melhorar o mundo um pouquinho, como naquele filme: "A corrente do bem", porque eu já cansei de falar sobre o ódio, sobre a maldade, e como eu realmente não entendo porque as pessoas tem tanta facilidade de se magoarem e de se machucarem.

Acho que as vezes tem a ver com a bondade, pra muitas pessoas, demonstrarem seu lado frágil, amoroso e bondoso, e principalmente para os homens, as vezes isso é visto como uma falta de virilidade, masculinidade, dentre outros.

O mal, ou ódio, ou que quer que seja essa energia destrutiva, dá a impressão de que a pessoa é poderosa, temida, dentre outros. Já a pessoa bondosa, por outro lado, muitas vezes é vista como trouxa, abobalhada, e fácil de ser enganada.

Vejamos um exemplo por exemplo, de um chefe de uma empresa, que seja o temido, o mandão e completamente inflexível com seus funcionários. Por mais que seus funcionários o odeiem por tudo que ele faz com eles, ele tem um certo respeito no mundo dos negócios, porque ele é o chefe e chefes devem ser temidos.

Já por outro lado, um chefe bom, que te cobre na medida certa. que seja flexível, e se importe com os seus funcionários, por muitas pessoas é visto como frouxo, sem liderança, dentre outros.

Nossa sociedade gosta e endeusa essas pessoas amargas,temidas, como é citado naquela frase" É muito melhor ser temido do que ser amado". Maquiavel quando escreveu isso em seu livro O Príncipe, claro que retirando do contexto em que estava inserido, dá a impressão de que nunca foi amado, porque, quem em sã consciência gosta somente de ser temido, e nunca ser amado?

E ainda ter que viver desconfiando de todos ao seu redor, que estão prontos para te darem o bote, que vida horrível seria essa.

Então, meu caro Maquiavel, é muito melhor ser amado do que temido, em todas as situações, sempre..

O amor,e não o medo é o que nos move e sempre moveu a fazer coisas maravilhosas e extraordinárias neste mundo.

Lorena Alcântara.










quarta-feira, 29 de junho de 2016

Não vou deixarem mais sugar minha alma


Toda vez a mesma coisa, por mais que tente, quando vê você está lá naquela mesma situação vulnerável, e simplesmente desesperada de não saber o que fazer com aquele sentimento sufocante de estar completamente apaixonada por outra pessoa,

E não falo de amor, ou de encontro de almas, não não. Aquela paixão arrebatadora, que você não suporta ela dentro de si mesma, que tem que beber, tem que fumar, tem que ver outras pessoas pra ver se aquilo passa. E aí você acha que passou, quando de um momento para o outro está completamente entregue nos braços de quem já te fez tal mal e tão bem.

É um sentimento misto de alívio, vergonha e culpa. Mas você não tem escolha porque aquilo te domina de um jeito que não possui explicação.
Até o momento em que você se humilha, e aceita e simplesmente esquece de quem você era antes, de quem você sempre foi antes dele e chega ao fundo do poço. De aguentar coisas que você sempre julgou de outras pessoas terem aguentado, (claro todas mulheres).

E aí sim. Dá um lapso de ódio, raiva e um feixe de eletricidade passa por você, como que te relembrando, ei menina, lembra de você? Lembra quem você sempre foi? Lembra que no inicio era ele que implorava por seus beijos e você que sempre negava. Você menina, possui o mundo aos seus pés. E ele sempre soube disso.

O prazer dele em te magoar todas as vezes, era exatamente porque ele sabe e sempre soube quem você é. Você que começou a esquecer de quem era por ele. Ele fez isso com você.

Não mais menina, não mais. Como diz o chapeleiro maluco pra Alice: "You were much more muchier. You lost your muchness"

Mas agora que você sabe disso, vai lá buscar sua muiteza, vai lá retomar de volta o que sempre foi seu, e ele, bom deixa ele com o egoísmo e a solidão dele pra lá. Por mais que doa. Porque dói muito.

Mas não existe outro jeito.

Vai resgatar aquele brilho que só você tem.

Lorena Alcântara.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Pisciana

''Ela tem dois caminhos que se confundem quase sempre. De um lado, sonha em chegar lá – mesmo que não saiba exatamente onde é esse lugar. Acredita que mais importante que o caminho são as pessoas que encontra no meio dele. Para o barco, dá carona, gosta de companhia. Seu jeito é meio à luz de velas quando o sol desaparece no horizonte.
Ama como se houvesse amanhã, como se fosse durar uma vida inteira porque ela tem esperança. Pra ela não acaba, não se finda, não vai sumir num piscar de olhos. Pensa que o mundo inteiro se resolve num abraço, muito mais que num beijo. E envolve, se envolve, é sempre num cruzar de braços. Mal dá pra ver que ela é cheia de abismos, que por dentro ainda existe alguma coisa que não a deixa sossegar. Continua nadando.
Se alguma coisa a machuca, prepara-se pra mudar de rumo. Já te contei que existem dois caminhos pra ela, e que eles se confundem. Nada pra baixo com toda a força do mundo quando tem que nadar. Mergulha com tudo, ela é intensidade pura. Vai no fundo do oceano e não prende o ar, não precisa disso. Se mistura com as ondas e vem de forma violenta. Te acerta ainda na praia e toda a tranquilidade de antes se transforma num turbilhão. Mas foi você quem provocou isso, foi você que pediu pra ver. Ela escapa como se tivesse guelras.
Ela se recusa a largar sua moradia. Seu corpo, sua casa. Quem tenta violar suas regras encontra placas de aviso na surdina, na calada da noite, em toda janela que deixa aberta. Algumas setas, alguns alvos. Ela não quer que você chegue perto, não quer que você entre. Melhor se afastar, melhor deixar pra lá. Ela parece frágil feito líquido, transparente feito água, mas você já conseguiu enxergar as profundezas de qualquer mar? Não, nem vai enxergar as dela. Ela não deixa.
Sonha com um mundo que ainda não existe, sonha com alguém que ainda não existe, sonha com tudo. Seria capaz de viver nos sonhos e construir sua vida neles. E constrói, na verdade. Tudo em volta dela é sonho, tudo em volta dela é algo que você não consegue ver. Ela vê. Ela enxerga coisas que ninguém enxerga o tempo todo. Talvez porque essas coisas estejam dentro dela, dentro dos tesouros perdidos num naufrágio submerso, e não nas coisas que você jura que vê na superfície.

Daniel Bovolento, publicado em: http://entretodasascoisas.com.br/