quinta-feira, 9 de setembro de 2010

LIBERDADE.

A LIBERDADE:








Somos LIVRES quando amamos a VIDA.

AMAMOS os outros,SEM EXPECTATIVAS, sem vir-a-ser.

Somos LIVRES quando dizemos o que queremos, sem nada querer, somos LIVRES...

A LIBERDADE são todas as possibilidades latentes, virtuais, da Vida-sendo.

Se existisse uma metáfora capaz de (re)velar o que penso sobre a LIBERDADE, não saberia como.

Mas, o rio(!). Ah! O RIO. O rio CORRE, as águas do rio (que não são do rio) CORREM... mas, SEM CORRER, CORRENDO.

Ah!As pedras do rio, que não são do rio, são o que são: PEDRAS...

Os peixes do rio, que não são do...

Somos LIVRES como o rio QUANDO QUEREMOS e deixamos CORRER, tranqüilo, sereno, às vezes,furioso, fervoroso, o outro.

Aliás, melhor seria dizer, os outros (os outros dos outros e os outros de nós mesmos)...

Deixamos, por Amar. Por AMAR SER LIVRE, ser o outro, sendo...

LIBERDADE: direito pleno do Ser-VIDA.

Liberdade, com ASAS, sem asas, sendo: celebração do acontecimento-aí, presente, instante: AMOR planejado, SEM SE-LO, paradoxalmente, a espera, sem espera, do NÉON.

Somos LIVRES. Livres porque SOMOS os outros, SENDO NÓS MESMOS. Somos LIVRES.

Porque somos o próprio PARADOXO DO SIM-DO-NÃO.

Quão TOLOS somos quando NÃO VIVEMOS, no AQUI-E-AGORA, no instante da VIDA-sendo; quando Não acolhemos o que-é por MEDO do DESCONHECIDO, DO VAZIO, do SILÊNCIO (que, muitas vezes, é muito BARULHENTO)...


Quão TOLOS somos quando REPETIMOS, REPETIMOS e REPETIMOS SEM ARTE, SEM PULSAR, sem abertura para o INESPERADO, o IMPREVÍSIVEL, o FORA DO SCRIPT...

Quão TOLOS somos quando IMAGINAMOS SER MAIS DO QUE O OUTRO...

LIVRES.

SOMOS?

Podemos DIZER/OUVIR o que PRECISAMOS, sem NADA SABER, às VEZES, SEM AO MENOS QUERER....?

SOMOS? O que SOMOS MESMO? O QUE QUEREMOS?


Sei o que PRECISAMOS: VIVER. HOJE, mais do que nunca, PRESERVAR A VIDA.


Estamos morrendo... VAMOS MORRER... estamos MATANDO A HUMANIDADE EM NÓS....

estamos MATANDO as POSSIBILIDADES...


Éh! SOMOS LIVRES?







Créditos: Jilvania Lima.

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